Muitos foram os trabalhadores e as trabalhadoras que, também no distrito de Viseu, quiseram manifestar o seu profundo descontentamento e protesto perante a política de exploração e empobrecimento.
Quer nos transportes colectivos de passageiros (RBL a 90%, quer no sector da educação (diversas escolas, e algumas de grandes dimensões, encerradas: Escola Secundária Viriato, Escola Secundária de Mortágua, EB 2,3 de S. João da Pesqueira, EB 2,3 do Caramulo, EB 2,3 de Mortágua, Centro Escolar de Mortágua), quer no sector da saúde (diversos sectores em alguns turnos com adesões a cem por cento: Hospitais de Lamego e Tondela), Repartições de Finanças encerradas (Vouzela e Castro Daire), Tribunais a 100% (tribunais Administrativo e do Trabalho) ou a 80% (Tribunal Judicial de Viseu), câmaras municipais com adesões entre os oitenta e os cem por cento (sector da recolha de lixo da Câmara Municipal de Viseu, Câmara Municipal de Penedono), balcões da Caixa Geral de Depósitos encerrados (Vila Nova de Paiva), empresas do sector metalúrgico com adesões na ordem dos 50% (Nova Bodun, Huf). Esta foi, de facto, uma greve geral no distrito que marcou pela positiva a luta organizada dos trabalhadores e que configura a possibilidade de abertura de novos caminhos para as lutas futuras.
Esse foi também o sentido da concentração de trabalhadores no Rossio de Viseu onde mais de duas centenas de pessoas ouviram e aprovaram a resolução da CGTP sobre este histórico dia.